Cliente agredida no Minuto Pão de Açúcar das Graças

Uma bióloga denunciou que foi agredida verbalmente pelo motorista de uma transportadora enquanto saia do Supermercado Minuto Pão de Açúcar, na Rua Amélia, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. O fato aconteceu por volta das 18h, do último sábado (15). 

O agressor, motorista do caminhão de placas EQU 5710, de Jaboatão dos Guararapes/PE, fardado e com crachá de "A serviço da KM Cargo" (KM Multimodal Transportadora e Logística Ltda.), estacionou o seu veículo trancando o carro da cliente. 

A bióloga, havia acabado de sair da loja, onde fora comprar mantimentos para que sua mãe idosa, portadora do mal de Parkinson e de Alzheimer, pudesse tomar junto às medicações, naquela noite.

“Minha mãe, por conta dos problemas de saúde, tem a mobilidade reduzida e precisa dos serviços de cuidador, 24h. No sábado, fui informada pela pessoa que estava de plantão com ela, que faltavam alguns itens, inclusive a bebida sem lactose com a qual ela ingere as medicações. Fui ao Minuto Pão de Açúcar, da Rua Amélia, local onde sou cliente há bastante tempo e comprei tudo que estava precisando. Ao sair, me deparei com o caminhão da empresa KM Cargo estacionado impedindo a saída de meu carro do estacionamento da loja. Dirigi-me ao segurança e pedi que ele solicitasse ao motorista para afastar o caminhão para que eu pudesse sair.

O segurança pediu ao motorista, porém o mesmo não atendeu à solicitação. Ao contrário, após isso, se encostou no veículo e começou a tirar selfies, desdenhando da situação. Eu já tinha inclusive recebido uma ligação de minha filha, informando que minha mãe estava passando mal. Desci do carro e pedi educadamente para ele puxar o caminhão, para que eu pudesse sair. Mais uma vez, ele não o fez e ainda informou que só podia tirar o caminhão do lugar, se a empresa autorizasse. Expliquei o problema de saúde de minha mãe e, nem com isso, ele se sensibilizou. 

Foi então que peguei meu celular, e comecei a filmar. A partir daí, iniciaram as ofensas quanto à minha honra e ao meu caráter. Escutei de tudo que se possa imaginar. O vídeo mostra parte da agressão verbal. 

Fui novamente ao segurança, que é da empresa TKS, para que intervisse na situação, mas, pasmem, o mesmo se quer, tomou alguma providência.

Vendo que estava sendo filmado, o motorista informou que, daquele momento em diante, mesmo com autorização da empresa, ele não tiraria de forma alguma o veículo do lugar.

Faço feira naquela loja duas vezes por semana. E inocentemente, creio que como todo cliente do estabelecimento, esperava que os seguranças que sempre tem no local, numa área de responsabilidade da empresa, como é o estacionamento, daria proteção tanto à loja quanto aos seus clientes, mas depois que a situação piorou, ele foi omisso. O motorista por pouco não me agrediu fisicamente e, em momento algum, obtive ajuda do segurança do Pão de Açúcar.

Por fim, tive que esperar o motorista deixar a loja, após descarregar sua entrega para poder sair dali.

Para completar, após sair do estabelecimento, no percurso da Rua Amélia até o cruzamento com a Avenida Rosa e Silva, o motorista ficou colocando o caminhão para cima do meu carro, buzinando e rindo, podendo causar ocasionar um acidente", relata a bióloga.

O Grupo Pão de Açúcar, através da Cia Brasileira de Distribuição MPA, foi notificado por meio do contato virtual com o cliente e deu um prazo de cinco dias úteis para se posicionar sobre o ocorrido.

O QUE DIZ A TRANSPORTADORA

A diretoria da KM Cargo informou que o motorista envolvido no episódio já havia sido desligado há algum tempo, e que, iria apurar os fatos do porquê o mesmo ainda estar usando farda e crachás da empresa. Prometeu ainda, tomar as providências sobre o envolvimento da mesma no ocorrido.

O caso foi registrado na Polícia Civil, através de Boletim de Ocorrência Online.

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1 Comentários

KM Cargo disse…
Prezado,
Informamos que o motorista envolvido no episódio era um agregado da KM Cargo, porém já havia sido desligado há mais de 2 anos da nossa empresa, hoje não temos nenhum vinculo com ele. Mas, vamos apurar o fato do porquê o mesmo ainda esta usando o nosso uniforme. A Diretoria da KM Cargo já entrou em contato com a vítima e esclareceu o ocorrido.
A nossa empresa não aceita este tipo de comportamento, nossos motoristas são treinados e monitorados para que nenhum problema desse tipo ou relacionado aconteça. Mesmo assim, pedimos desculpas pelo transtorno causado.