O Brasil se despede de um dos maiores nomes da televisão e do teatro nacional. Faleceu, nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco, ícone da teledramaturgia brasileira. A informação foi confirmada por familiares e pela assessoria de imprensa. Ele morreu de falência múltipla dos órgãos às 14h54, no Hospital Albert Einstein.
Com uma carreira marcada por personagens emblemáticos, Francisco Cuoco brilhou nas telinhas por mais de seis décadas. Seu talento, carisma e versatilidade fizeram dele um dos artistas mais queridos do público brasileiro, especialmente durante o auge das novelas da década de 1970 até os anos 2000.
Trajetória
Nascido no Rio de Janeiro em 29 de novembro de 1933, Cuoco inicialmente cursou Direito, mas logo abandonou a faculdade para seguir seu verdadeiro sonho: a carreira artística. Começou no teatro e logo migrou para a televisão, onde se tornou um dos maiores galãs e protagonistas das novelas da TV Globo e de outras emissoras.
Entre seus papéis mais marcantes estão o sedutor Herculano Quintanilha, de “O Astro” (1977), o taxista Carlão, de “Pecado Capital” (1975), além de sucessos como “Cuca Legal” (1975), “Feijão Maravilha” (1979), “Celebridade” (2003) e inúmeras outras produções que marcaram época.
Francisco Cuoco era reconhecido não apenas pela beleza que o projetou como galã, mas principalmente pela capacidade de se reinventar, transitar entre o drama e a comédia, e pela entrega absoluta aos personagens que interpretava.
Ao longo de sua trajetória, recebeu diversos prêmios e homenagens, sendo considerado um dos maiores artistas da história da televisão brasileira.
A notícia de sua morte gerou grande comoção entre colegas de profissão, fãs e representantes do meio artístico, que utilizaram as redes sociais para prestar homenagens e destacar a importância de Cuoco para a cultura nacional.
Francisco Cuoco deixa um legado imenso, que ultrapassa gerações, e será eternamente lembrado como um mestre da arte de representar, um verdadeiro símbolo da televisão brasileira.
Despedida
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