Sexta-feira (27), sete da manhã, Avenida Agamenon Magalhães, em frente ao Real Hospital Português, na Ilha do Leite, Região Central do Recife, e o internauta Constantino Mucarbel flagra uma cena que se repete inúmeras vezes ao dia, há tempos, sem que a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife - CTTU ou mesmo, a Prefeitura do Recife, faça algo para coibir.
Diversos motoristas, até mesmo de transporte público, não respeitam a sinalização horizontal existente na agulha que dá acesso da pista principal para a via local, causando engarrafamento e complicando mais ainda o trânsito caótico que se instaura nos horários de pico.
"Às vezes, a CTTU coloca dois agentes em frente ao hospital, próximo à faixa de pedestre, mas sem nenhuma serventia, porque ali já tem um semáforo e, normalmente, todo mundo respeita (exceto alguns motoqueiros), devido ao grande fluxo de pessoas para atravessar. Mas, naquela alça em que o motorista vem da pista principal para acessar a via local, nunca tem ninguém. Lá, a maioria dos condutores ignoram a sinalização horizontal (zebra) e, vez ou outra, tem colisão. A Prefeitura do Recife deveria fazer como fez na alça anterior, logo depois do antigo Spettus. Eles recuaram o canteiro, deixando a faixa da esquerda protegida e livre para quem acessa a pista local", reclamou Mucarbel.
O que são Faixas Zebradas? Pode se transitar sobre elas?
Faixa Zebradas são linhas transversais pintadas em trechos das ruas e avenidas, para demarcar áreas não utilizáveis. Ou seja, proibidas para estacionamento e circulação de veículos. É uma "zona morta", como se fosse a ampliação de uma calçada. Transitar sobre elas é uma infração considerada gravíssima, que resulta em multa de R$ 574,62, com acréscimo de sete pontos na carteira de habilitação.
A penalidade é prevista no artigo 193 do CTB, que proíbe o condutor de veículo de transitar em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pistas de rolamentos, acostamentos, gramados, jardins públicos e marcas de canalização.
Por Gabriel Diniz
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