Texto dedicado ao mestre Jairo Lima
Durante muito tempo estereotipada como um espetáculo de cantoras velhas e gordas, em grande parte graças as caricaturas dos desenhos animados, a ópera é um gênero musical teatral que existe há mais de 400 anos e pode ser considerada uma das mais completas formas de expressão artística (mescla de teatro, canto e, as vezes, dança) e vem sofrendo influências das mais diversas épocas e países até os dias de hoje com apresentações e visões das mais variadas.
A ópera nasceu como fruto do renascimento , em Florença, com a idéia de contar histórias cantadas. A primeira obra que mais se aproxima da idéia do que hoje se conhece como ópera é ”Dafne” do compositor italiano Jacopo Peri. Infelizmente boa parte da partitura perdeu se mas sua segunda obra “Eurídice” encontra se conservada integralmente.
A primeira ópera, da forma como a conhecemos hoje, é “Orfeu”de Cláudio Monteverdi, estreada em 1607, em Mântua. A ideia se espalhou rapidamente em 1637, Veneza teve inaugurado seu primeiro teatro de ópera. Na França, foi introduzida por Lully, o compositor oficial do Rei Luis XIV e, na Inglaterra, foi levada por Purcell, através de sua obra “Dido e Enéas”, embora o gênero tenha sido popularizado no País , mais tarde, por Handel, que compôs 12 óperas .
O Iluminismo, em meados de 1760, influenciou a transição do período Barroco para o clássico, e na ópera, foi sentido especialmente por Christopher Von Gluck, que junto com outros compositores iniciaram uma corrente para a reforma da música. Gluck compôs mais mais de 40 obras, sendo a mais conhecida o seu “Orfeu e Eurídice”cujo o título remete as primeiras obras.
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